Guardo na memória a saudade numa caixa. Quando abro está vazia.
Guardo no peito a saudade e o ciúme numa caixa. Quando abro está vazia.
E o esconde-esconde.
E o piques.
Abro a caixa da saudade e dou de cara com o silêncio.
Abro a caixa do ciúme e dou de cara com a morte.
Abro mais uma caixa, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e depois eu fecho.
As caixas não têm tampa. Ela têm noites
As caixas, uma eu não abro mais.
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4 comentários:
eu gostei muito do que escreve,
esta postagem em especial.
todos temos nossas caixinhas
(a caixa de pandora) eu também tenho a minha que não abro mais
a do amor?
a do amor?
de verdade? não sei.
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