quinta-feira, 15 de março de 2007

Guardo na memória a saudade numa caixa. Quando abro está vazia.
Guardo no peito a saudade e o ciúme numa caixa. Quando abro está vazia.
E o esconde-esconde.
E o piques.
Abro a caixa da saudade e dou de cara com o silêncio.
Abro a caixa do ciúme e dou de cara com a morte.
Abro mais uma caixa, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e depois eu fecho.
As caixas não têm tampa. Ela têm noites
As caixas, uma eu não abro mais.
páro.
.
.
.
desisto.

Eu não existo.

quarta-feira, 7 de março de 2007

"nós nem terminamos de discutir a questão da existência de deus e você quer comer?"