Acreditar na existência dourada do sol
Mesmo que em plena boca
Nos bata o açoite contínuo da noite
Arrebentar a corrente que envolve o amanhã
Despertar as espadas
Varrer as esfinges das encruzilhadas
Todo esse tempo foi igual a dormir no navio
Sem fazer movimento
Mas tecendo o fio da água e do vento
Eu, baderneiro, me tornei cavaleiro,
Malandramente, pelos caminhos
Meu companheiro tá armado até os dentes
Já não há mais moinhos como os de antigamente
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Um comentário:
crédito: joaobosco/aldirblanc
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