calma. calma.
psiu.
que aos poucos vai pingando nele o bálsamo.
tocer para que não libe mais rápido o veneno
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
penelope, exausto, eu tecia
a renda, a venda, você não vinha
exausto, no fundo eu sabia
mas, penelope, tecia.
letrado, apátrida, dizia,
entenda, a renda que eu tecia
de nada servia, você não via,
não vinha
Eu sofria no alto eu sofria
eu pedia baixinho eu pedia
os ventos que sopravam
não traziam novo dia
preciso,ele corria
pungente ele doía
a renda que eu tecia não me cobria.
a avidez das mãos molhadas
do sufoco
um fantasma a absorver o mundo
na película mais fina
teu barco vai por qual baía.
A renda que eu tecia
não me respondia
da sua malha fina
a dor escorria.
a renda, a venda, você não vinha
exausto, no fundo eu sabia
mas, penelope, tecia.
letrado, apátrida, dizia,
entenda, a renda que eu tecia
de nada servia, você não via,
não vinha
Eu sofria no alto eu sofria
eu pedia baixinho eu pedia
os ventos que sopravam
não traziam novo dia
preciso,ele corria
pungente ele doía
a renda que eu tecia não me cobria.
a avidez das mãos molhadas
do sufoco
um fantasma a absorver o mundo
na película mais fina
teu barco vai por qual baía.
A renda que eu tecia
não me respondia
da sua malha fina
a dor escorria.
Deixe-me ir, preciso andarVou por aí a procurarRir pra não chorar Quero assistir ao sol nascerVer as águas dos rios correrOuvir os pássaros cantarEu quero nascer, quero viverDeixe-me ir preciso andarVou por aí a procurarRir pra não chorarSe alguém por mim perguntarDiga que eu só vou voltarQuando eu me encontrarQuero assistir ao sol nascerVer as águas do rio correrOuvir os pássaros cantarEu quero nascer, quero viverDeixe-me ir preciso andarVou por aí a procurarRir pra não chorar
Acreditar na existência dourada do sol
Mesmo que em plena boca
Nos bata o açoite contínuo da noite
Arrebentar a corrente que envolve o amanhã
Despertar as espadas
Varrer as esfinges das encruzilhadas
Todo esse tempo foi igual a dormir no navio
Sem fazer movimento
Mas tecendo o fio da água e do vento
Eu, baderneiro, me tornei cavaleiro,
Malandramente, pelos caminhos
Meu companheiro tá armado até os dentes
Já não há mais moinhos como os de antigamente
Mesmo que em plena boca
Nos bata o açoite contínuo da noite
Arrebentar a corrente que envolve o amanhã
Despertar as espadas
Varrer as esfinges das encruzilhadas
Todo esse tempo foi igual a dormir no navio
Sem fazer movimento
Mas tecendo o fio da água e do vento
Eu, baderneiro, me tornei cavaleiro,
Malandramente, pelos caminhos
Meu companheiro tá armado até os dentes
Já não há mais moinhos como os de antigamente
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
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